Um bate papo sobre o combate ao racismo na categoria
Palestra aconteceu em uma empresa da base do Construmob. O secretário geral Mauro Coelho e a consultora jurídica Jaqueline Corrêa conversaram com os trabalhadores e distribuíram material informativo elaborado pelo Sindicato.
O Construmob realizou, dia 16 de agosto, uma palestra com os trabalhadores da Quarta Divisão Móveis, empresa que atua na base do Sindicato, localizada em Ribeirão Pires, para orientar os funcionários sobre como combater o racismo no ambiente de trabalho.
A atividade foi organizada pelo secretário geral e de administração do Construmob, Mauro Coelho, em parceria com o proprietário da empresa, Alberto Fliguel e seus filhos Michel Fliguel e Henrique Fliguel. Contou com a participação da consultora jurídica do Sindicato, Jaqueline Aparecida Silva Alves Corrêa, Jacque Cipriany, advogada, ativista do movimento Hip Hop e direitos humanos e militante antitracista, que conversou com os trabalhadores sobre as situações mais comuns de racismo no ambiente de trabalho e social.
Para a atividade, chamada pelo proprietário da empresa depois de conflitos no local de trabalho, foi elaborado um material informativo distribuído a todos os trabalhadores. Com conteúdo produzido pela Secretaria de Combate ao Racismo da CUT São Paulo e colaboração de Jacque Cipriany, o material abordou questões como “O que é racismo?”, “O racismo na legislação brasileira”, “De que forma a prática do racismo pode incidir no contrato de trabalho” além de orientações para denunciar a prática de racismo e injúria racial, seja no local de trabalho, seja no convívio social.
Segundo Mauro Coelho, a conversa teve como objetivo levar à base da categoria as principais discussões que acontecem na sociedade. “Somos um Sindicato Cidadão, queremos trazer as discussões trabalhistas e econômicas da categoria, mas também preocupações sociais, culturais e ambientais. Foi uma conversa simples e objetiva e de interesse de todos da empresa”, destacou.
Para Jacque Cipriany, a palestra foi uma chamada de consciência aos trabalhadores, que “fizeram perguntas e tiraram dúvidas sobre os momentos de enfrentamento ao racismo, já que a grande maioria dos trabalhadores ali eram negros”, finaliza.